Cavalgo fortemente
Cavalgo fortemente,
Percorro incansavelmente,
Vivo,
Mais uma noite,
Mais um sorriso,
Na lagoa,
Lagoa dos desejos,
Onde mato a minha sede.
Sede insaciável,
Nesse ser galopante,
Que mora em mim,
Num só dia,
Num só instante.
Para sempre será,
Um galope eterno,
Que não mais parará,
Bem-aventurada e audaz,
Cavalgarei,
Até ao novo amanhecer.
Foto Alba Luna
Divulgação no site Delações do Ego
http://blogdelacoesdoego.wordpress.com/
Divulgação do lançamento do livro " Ensaios de Ficção - Genuinas e ingénitas locuções ladeadas por abismos" no site do autor da capa - Pintor, ilustrador, e cartoonista Ricardo Campos.
Convite para o Lançamento do Livro " Ensaios de Ficção"
A autora, Renata Pereira Correia, e a Temas Originais têm o prazer de o convidar a estar presente na sessão de lançamento do livro “Ensaios de Ficção” a ter lugar no Ateneu Comercial do Porto, sito na Rua Passos Manuel, 44, Porto, no próximo dia 26 de Setembro, pelas 16:00. Obra e autora serão apresentadas pela escritora Elsa Serra e pelo pintor e ilustrador Ricardo Campos.
Lançamento do livro " Ensaios de Ficção"
(...)No sentir desta poetisa, o mundo é como uma claquete de realização de filmes, onde a ficção está representada pela própria irrealidade do mundo ser uma espécie de ensaio global que regista as várias tentativas dos ensaios individuais que vai vivenciando. Mundo esse ladeado por abismos que reflectem os contratempos e dificuldades que vão surgindo no percurso evolutivo de aprendizagem e crescimento, na demanda do sonho, em direcção a uma luz imensa e profunda que vai clareando a cada novo ensaio, a cada nova descoberta, que a faz crescer como ser humano. Na sua genuína alma, anseia pelo encontro com a luz no final de cada percurso. Transpondo para as suas ingénitas palavras aquilo que vê, sente e decifra, procura sempre reencontrar a serenidade e o equilíbrio.
Na Editora Temas Originais, é autora de " Ensaios de Ficção"
Tela pintada nos céus
Consigo voar,
No encontro secreto das palavras,
Percorro-me incessantemente,
Até a um limite inatingível.
Nesse olhar que quero colorir,
Na tela que pinto nos céus,
Componho mais um ensaio.
Traço com o meu olhar,
As imagens deslumbrantes,
Que me deliciam,
Que formam o arco-íris,
Desenhado em mim,
Subtilmente esculpido,
Por um qualquer artista.
Foto: Nuno de Sousa
PARTICIPAÇÃO NO FILAN ART`S II
FILAN Art´s II
Programa para inauguração de FILAN Art´s II
Dia 4 de Setembro de 2009
21H 30M-Recepção dos Artistas inscritos.
22H 00M-Início da Conferência/Debate,
"A ARTE COMO DESCOBERTA"
com artistas presentes, moderado e apresentado
por Angelo Vaz
23H 00M-Entrega de Certificados de Participação,
aos Artistas.
Nota: Todos a Artistas devem entrar descalços,
para a Inauguração. Angelo Vaz, irá criar uma
perfomance no final da Exposição, intitulada de:
"TROCA DE PÉS"
Artistas inscritos para FILAN Art´s II
a realizar de 4 de Setembro a 24 de Outubro de 2009
na Cooperativa "A FILANTRÓPICA", Póvoa de Varzim
em parceria com GALERIA CAIS ART´S:
RENATA CORREIA-Fotografia
RICARDO CAMPOS-Pintura e Desenho
E ainda outros artistas
Livro "Ensaios de Ficção" Sai brevemente
Autor da capa:Ricardo Campos
A biografia da vossa poetisa descreve-se assim no livro "Ensaios de Ficção"
Renata Pereira Correia nasceu em Oliveira de Azeméis em 1980. Profissionalmente ligada à área da Animação Sociocultural e da Educação, sempre teve uma forte ligação com a actividade artística, nomeadamente com a escrita, através da qual buscava, desde jovem, as respostas a muitas perguntas prementes do mundo global.
Colabora em alguns sites de poesia e de literatura, fazendo nomeadamente parte de um clube literário online, participa em blogs de outros escritores, e com os seus poemas dá voz a fotos captadas por fotógrafos amadores e profissionais. No sentir desta poetisa, o mundo é como uma claquete de realização de filmes, onde a ficção está representada pela própria irrealidade do mundo ser uma espécie de ensaio global que regista as várias tentativas dos ensaios individuais que vai vivenciando. Mundo esse ladeado por abismos que reflectem os contratempos e dificuldades que vão surgindo no percurso evolutivo de aprendizagem e crescimento, na demanda do sonho, em direcção a uma luz imensa e profunda que vai clareando a cada novo ensaio, a cada nova descoberta, que a faz crescer como ser humano. Na sua genuína alma, anseia pelo encontro com a luz no final de cada percurso. Transpondo para as suas ingénitas palavras aquilo que vê, sente e decifra, procura sempre reencontrar a serenidade e o equilíbrio.
Na Temas Originais, é autora de:
ENSAIOS DE FICÇÃO - Genuinas e ingénitas locuções ladeadas por abismos
(Será lançado livro Brevemente)
http://www.temas-originais.pt/autores/renata_pereira_correia.htm
Criaturas do mundo
Criaturas do mundo,
Que acolhemos,
Sentimentos comuns,
Os que partilhamos.
Doçura de vida animal,
Que assistimos ternamente,
Vida que respira,
Que transborda de magia,
Que nos paralisa,
Por breves momentos.
Feliz daquele,
Que tão somente assiste,
Deleitando-se,
No que contempla e retrata.
Foto: Nuno de Sousa
http://nunoalexsousa.blogspot.com/
Amor incessante na voz da poetisa
Num leve sonho...ansiei este momento..o momento em que pudesse dar voz aos meus poemas, tentar entrenhar em que me lê, o que sinto quando escrevo. Aqui deixo, as palavras que dou côr e que soletro com fervor.
Caminho
Caminho audaz,
Trilho palmilhado,
Sorrisos espelhados,
Voz que ergue,
Sentimento que marca,
Delírio que sente,
Fantasia que habita,
Luz que não esvanece,
Certeza encontrada,
Seres completos,
De um tudo que é nada,
De um nada que é tudo,
Sempre…infinitamente belo.
Foto:Nuno de Sousa
http://nunoalexsousa.blogspot.com/
19 Agosto 2009
Jardins de sentidos
Jardins púrpura,
Perfume que embriaga,
Marca impregnada no corpo,
Traz um cheiro reconhecido,
Embalando momentos de outrora,
No aroma faz-nos levar,
Levando a um lugar paradisíaco,
Apaixonadamente olha-se em redor,
Absorve-se significados que alentam,
Como se de um elixir se tratasse,
Para a alma, genuína… e púrpura.
Foto: Nuno de Sousa
http://nunoalexsousa.blogspot.com/
19 Agosto 2009
Paisagens cor de lima
Paisagens cor de lima,
Lima doce e aprazível,
Que a mim trouxeste,
Mais serenidade e paz.
Terras de peculiares gentes,
Embrenhadas no seres que divagam,
Cidade embalada pelo rio que delimita.
Marcas de uma época já vivida,
Avivaste a paixão que me habita em mim,
Que me percorre o corpo,
Que se apodera de um todo que desconheço completamente,
Que se mistura com o nobre sentimento,
De uma inspiração e de uma vontade incontrolável,
A Vontade imensa de dar voz ao que sinto.
( Recordações da linda cidade de Ponte de Lima)
Poetisa que sou
Poetisa que sou,
De sorriso aberto para a vida,
De sorriso que trilha caminhos árduos,
Árduos mas enriquecedores e completos,
Olho ternamente tudo que me rodeia,
E torno o olhar,
Espelho da alma do que em mim reproduzo,
Possuo o ténue desejo de viver eternamente,
Criança imortal do que em mim se afigura.
Magia essa inexplicável
Magia essa inexplicável
Aquela que sinto,
Divinamente enriquecida por um paranormal sentir,
Revestida por uma sinceridade,
Difícil de admitir,
Mas tão concreta e imortal.
Nas asas do tempo sou levada,
E é no tempo que encontro respostas.
Serei eu o mito idealizado?
A transparência responderá.
Na convicção do sentir,
Perceber-se-á que não sou mito,
Sou real,
Real no pensar, no sentir e no dizer.
Provas concretas não há,
Somente o que e consegue alcançar,
Com palavras proferidas.
13 Agosto 2009
Foto: Daniel Pedrogam
http://danielpedrogam.com/
Modelos:Johny e Debby
14 Agosto 2009
Poetisa que sou
Poetisa que sou,
De sorriso aberto para a vida,
De sorriso que trilha caminhos árduos,
Árduos mas enriquecedores e completos,
Olho ternamente tudo que me rodeia,
E torno o olhar,
Espelho da alma do que em mim reproduzo,
Possuo o ténue desejo de viver eternamente,
Criança imortal do que em mim se afigura.
Miragem
Miragem perdida,
Em tempos de outrora,
Vazios esquecidos,
Em pessoas deixadas,
Na bruma do tempo,
Tecemos inigualáveis feitios,
Silencia-se sentidos,
Olha-se em redor,
E medita-se,
Escala-se íngremes montanhas,
Conquistando o inalcançável poder de perfeição,
Daquilo que conjecturamos.
Porto de majestoso sentido
No Rio Douro que passa,
Vislumbramos gentes com alma,
Paisagem que se torna quadro,
Esculpido em efémeros detalhes,
Marcas os que por lá passam,
Vais na lembrança dos que navegam,
Deixas aos que ficam,
A água pura que corre,
Repleta de marcadas afecções,
Fugaz e com alma,
És tu,
Porto de majestoso sentido.
11 Agosto 2oo9
Multidão de vontades
Ruas e ruelas,
Multidão de vontades,
Semblantes marcados por tempos já vividos,
Cogitei o que teriam vivido outrora,
Reflecti em pensamento,
Soltei um suspiro de deliberação,
Vincado por uma transparência inigualável,
Entrevi paredes que escondem recantos,
Abdiquei que os olhos fizessem parte de mim,
Absorvendo apenas com a alma que possuo,
Em cada acordar contemplei,
A visão de um pobre mortal,
Sublime na imagem transparecida pelo sonho conduzido.
Secretamente
Dizes secretamente,
Que conceitos absorves,
Procuras no semelhante,
Vozes caladas,
Que até no silêncio,
Transmitem sentir,
Olhas para o outro lado,
E deixas-te levar no encantamento,
Falas com coisas imóveis,
Para na descoberta,
Percorrer incessantemente o outro que contemplas,
Numa exaustão plena, mas aquieta no sentir.
Encontro inusitado
Iluminada por olhar profundo,
No contentamento descontente,
Pelo que ainda não se conhece,
Nas palavras que ainda não foram proferidas,
Nos sonhos que ainda não foram sonhados.
Figura essa esbelta e divina que se admira,
Aquela que se contempla por trás de uma imagem,
Imagem reproduzida,
Somente daquilo que queremos ver,
Daquilo que queremos sentir.
Passado o caminho longo e sinuoso,
Atingimos a perfeita liberdade,
Liberdade afortunada,
De um qualquer encontro inusitado.
Grupo de Fãs Facebook "Ensaios de Ficção"
Criei o grupo de fãs de "Ensaios de Ficção" no Facebook.
Há muito que desejava cria-lo, para que os leitores, pudessem acompanhar melhor as minhas genuinas locuções.
Depois de alguns incentivos eis que surgiu e já está disponivel.
Obrigado a todos pelo apoio e por acompanharem sempre o percurso dos meus Ensaios.
Boas leituras!!
Sentir sem limite
Corro atrás do tempo,
Mas o tempo não sente,
Voo até a eternidade,
Mas asas não batem,
Percorro o infinito,
Sem saber o final,
Digo segredos ao vento,
Mas ele não ouve,
Disperso-me no que vejo,
Mas olhos não vêm,
Sonho sem parar,
Mas o sonho não experimenta.
Enaltecida grandeza
Direcciona-se o olhar para o que se enaltece,
Vislumbra-se a cada passo um limiar de grandeza,
No júbilo do insondado contentamento,
A alma é invadida pelos sentidos retidos,
São rasgadas réstias de tudo o que se acolhe,
Da veracidade não se escapa,
Veracidade essa que nos faz sonhar,
Tornando genuína e perene a vontade de sonhar.